Ocorre nesta terça-feira o júri popular de Elias Carneiro, conhecido por ‘Elias Maluco’, homem de 30 anos acusado de entregar o sobrinho de 17 anos para membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O jovem Anderson Carneiro foi assassinado em 2018 depois de passar pelo “Tribunal do Crime” da facção criminosa. Na época o caso teve grande repercussão pois a execução foi filmada e divulgada para servir de exemplo e alerta sobre o poder do PCC.
Anderson morava em Santa Izabel do Oeste e estaria envolvido na morte de uma pessoa em Realeza, por isso receberia a punição. A investigação apurou que Elias transportou seu sobrinho até o posto de combustíveis na rodovia BR 277, entregando-o pessoalmente a Luan da Silva e Marcelo de Oliveira Novossate, ciente de que ele seria submetido a “julgamento” pelo “Tribunal do crime” e, por conseguinte, executado.
Os assassinos levaram a vítima até uma mata no Bairro Interlagos e com uma arma branca e uma arma de fogo o mataram.
Luan da Silva e Marcelo de Oliveira Novossate seriam membros ativos e com funções de destaque na organização criminosa PCC, com atividade voltada à prática de infrações penais. Eles já foram julgados no ano passado pela morte de Anderson e foram condenados a 26 e 40 anos de detenção, respectivamente.
O tio negou envolvimento no crime. Relatou que Anderson foi sozinho, de ônibus, a Cascavel e disse não conhecer os acusados do crime. Mencionou ainda que recebeu algumas mensagens de faccionados do PCC, de números desconhecidos, dizendo que estavam com Anderson e que ele estava bem, e que recebeu o vídeo da execução pelo Whatsapp, pois a mídia foi compartilhada no “grupo da cidade”, e reconheceu o sobrinho pela roupa.
FONTE:CGN