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Arte democrática e acessível é uma bandeira do Festival de Curitiba desde a sua primeira edição, em 1992. Ao completar 30 anos em 2022, muitos espetáculos terão ferramentas de acessibilidade. Na exposição de Lenise Pinheiro, que registra os 30 anos de história do Festival, por exemplo, haverá visitas mediadas, inclusivas e ações educativas.
“A ideia é proporcionar este tour dentro do percurso da exposição e selecionar algumas imagens mais relevantes para explicar o trabalho da fotógrafa Lenise Pinheiro”, explica a educadora Raquel Carissimi.
Além das ações educativas abertas ao público em geral, feita com com monitores, uma série de visitas guiadas com audiodescrição para pessoas cegas e mediação em libras para surdos estarão disponíveis em horários previamente agendados.
Todas as quartas-feiras, durante o período expositivo, sempre às 16h, acontece visita guiada em libras com a educadora Cláudia Virgínia Stoicok. Nos dias 16 e 17 de abril, e nos dias 23 e 24 de abril, estão programadas duas visitas – das 13h30 às 15h e outra das 15h30 às 17h – com audiodescrição para cegos.
O processo de acessibilidade foi compartilhado com a fotógrafa, para que a audiodescrição pudesse ser a mais completa possível.
“A gente procura não interpretar, mas descrever o que o artista quis expressar quando ele escolheu aquele ângulo e aquela luz. Também usamos termos técnicos como plano aberto, plano fechado, primeiro plano para conseguir unir a descrição poética com a técnica”, conta Raquel Carissimi.