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De acordo com o PNI, os chamados passeios secos, que são aqueles em que os barcos não se aproximam das quedas, continuam ocorrendo.
Ainda conforme a direção, a Marinha solicitou que por medida de precaução seja mantida a distância das margens e encostas da região até que sejam apresentado laudos e estudos geológicos que comprovem a segurança do local para passeios.
“É realizado o monitoramento constante. Estaremos apresentando e avaliando a necessidade de novos estudos ou não, e possivelmente a depender do parecer da Marinha os passeios voltem a sua totalidade em breve”, informou o diretor substituto do Parque Nacional do Iguaçu, José Ulisses.
De acordo com o diretor substituto, a medida da Marinha é vista como precaução e que não há motivos para preocupações.
“Nós vemos como uma medida de cautela, de precaução, mas não temos motivos para nos preocupar tanto. O tipo de rocha aqui é bem diferente da rocha de Capitólio, a nossa é o basalto, é uma rocha mais firme, formada por blocos. Não sou especialista, mas vamos ouvir os especialistas, avaliar os laudos e tomar a decisão.”
Pessoas de 100 nacionalidades vistaram as Cataratas do Iguaçu em 2021. — Foto: Parque Nacional do Iguaçu
Conforme a direção do parque, os passeios da Macuco Safari sofreram suspensão temporária das atividades em 2019 por causa da baixa vazão do Rio Iguaçu.
“Nós adotamos um protocolo rígido, a depender da vazão, da média do rio, esses passeios são mais restritos pra evitar as áreas onde você tem uma baixa profundidade e as possibilidade de choques com as rochas. O Macuco Safari tem certificação de segurança e conhece bem toda essa área e faz esse monitoramento, adota protocolo de segurança”.