
MENU

A história de um senhor, de 64 anos, que vivia dormindo em um boteco e quando acordava jogava sinuca virou música e levou a banda curitibana Jovem Dionísio ao topo das mais ouvidas e também viralizadas nas plataformas digitais no Brasil e no mundo.
O verso “acorda, Pedrinho, que hoje tem campeonato” surgiu como piada interna entre o grupo e estourou nas redes sociais, como Instagram e TikTok.
“Antes da pandemia a gente achava que a gente nem podia fazer show fora de Curitiba, aí agora assim chegamos num lugar que, finalmente, a gente vai conseguir rodar o Brasil e fazer muito show, em muitas cidades que nenhum de nós nem foi na vida. A gente está bem animado para fazer um show novo, dá para esperar muita coisa boa”.
Banda curitibana Jovem Dionísio comemora chegada ao topo das músicas mais ouvidas no Brasil e no mundo — Foto: Reprodução/RPC
Com o sucesso, a Jovem Dionísio é a única banda no top 50 do Brasil e a primeira a liderar o ranking desde 2018. “Acorda, Pedrinho” ganhou versões até em francês e em japonês.
“Eu sou o Pedrinho. Eu dormia ali na cadeira”, contou Pedro de Prado, dono do nome mais falado do momento.
Pedro de Prado, dono do nome mais falado do momento por causa da música “Acorda, Pedrinho” — Foto: Reprodução/RPC
A Jovem Dionísio é formada por cinco amigos de Curitiba, que fazem pop alternativo e lançaram as primeiras músicas há três anos.
Eles conheceram Pedrinho em um bar raiz, conhecido pelo nome do dono, Dionísio, no bairro Juvevê.
“Aqui no bar todo mundo conhece o Pedrinho porque o Pedrinho encosta no cantinho dele ali e acorda daqui a pouco, volta, senta, conversa mais um pouco, volta pro lugar dele, dorme mais um pouquinho”, disse Bernardo “Belni”.
O clipe gravado pela banda tem quase cinco milhões de visualizações.
“Eu nunca imaginava isso, ser tão conhecido, ser falado no Brasil inteiro”, afirma Dionísio Macioski.
Fantástico mostra a história de ‘Acorda, Pedrinho’, o hit que viralizou na internet
Os jovens, que tem entre 20 e 27 anos, nasceram e ainda moram em Curitiba.
“A gente vê que a arte de Curitiba é muito forte. Tem muitas pessoas que são muito boas aqui e a gente sempre tenta ao máximo trazer as coisas daqui. Tanto que perguntaram pra gente: ‘pô, mas vocês tão crescendo, quando vão pra São Paulo, Rio, pra fazer as coisas de lá?! A gente [responde]: ‘cara, tem uma galera que é muito boa aqui, a gente pode fazer as coisas daqui, a gente consegue'”, comenta Gabriel “Mendão”.
Os jovens, que tem entre 20 e 27 anos, nasceram e ainda moram em Curitiba — Foto: Arquivo pessoal/Jovem Dionísio