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A informação foi divulgada pela defesa do paranaense, nesta sexta-feira (20). Segundo o advogado Petrônio Cardoso, Jordi informou à embaixada brasileira que, na quarta-feira (18), e foi levado à corte de Samut Prakan, mas que não recebeu sentença definitiva.
Além dele, foram presos no Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, em fevereiro: o também paranaense, de Curitiba, Ricardo de Almeida da Rosa, de 26 anos, e Mary Hellen Coelho Silva, de 21 anos, moradores de Pouso Alegre (MG).
No início do mês de maio, a defesa Mary Hellen Coelho Silva divulgou que ela foi condenada a 9 anos e seis meses de prisão, sendo dois anos, por crime civil e 7 anos e 6 meses por crime penal.
Com a notícia, o advogado de Jordi informou que espera pena de “mesmo patamar para menor” do que a condenação de Mary Hellen, considerando que ele estava sozinho quando foi preso, com quantidade menor de droga, e por ser réu primário.
“A expectativa otimista da Defesa do senhor Jordi é de que ele venha receber sentença por crime civil apenas e que poderia ser solto mediante pagamento de multa”, informou a defesa, nesta sexta-feira.
Ainda conforme o advogado de Jordi. O caso dele está ainda sob investigação “por ter sido encontrado com ele uma quantidade considerada pequena (4 quilos) de cocaína”.
A defesa destacou que a embaixada brasileira em Bangkok está prestando assistência a todos os detentos brasileiros na Tailândia, para aquisição de pequenos bens e itens de higiene que não são oferecidos pelo sistema prisional local.
Primeiramente, foram presos Ricardo, de 26 anos, e Mary Hellen. Eles saíram juntos de Curitiba e, após escalas, chegaram ao país. A droga foi encontrada com o homem e a jovem após a equipe do aeroporto desconfiar de itens mostrados no raio X.
Os três foram presos em duas abordagens. Até a última atualização desta reportagem, o g1 tentava localizar a defesa de Ricardo Rosa.
Os três brasileiros foram presos após serem flagrados com 15,5 quilos de cocaína nas bagagens, ao desembarcarem no aeroporto de Bangkok, segundo as autoridades do país.
A família do paranaense de Apucarana alegou que sequer sabia a respeito da viagem internacional. Os pais dele descobriram a prisão por mensagens que Beffa trocou com amigos.
Segundo os familiares, ele saiu de casa com somente uma mala e que esta mala citada não aparece nas imagens divulgadas pelas autoridades tailandesas, mas somente outra mala, que eles desconhecem a origem.
Cocaína estava escondida em compartimento oculto da bagagem dos brasileiros, segundo as autoridades tailandesas — Foto: RPC/Reprodução
Os funcionários da alfândega revistaram as malas de Ricardo e Mary Hellen e encontraram cocaína. A droga estava escondida em um compartimento oculto.
Horas depois, as autoridades prenderam o jovem de Apucarana. Ele chegou ao aeroporto em outro voo.
Em uma operação realizada na semana passada, a Polícia Federal (PF) prendeu uma mulher, em Curitiba, suspeita de aliciar os brasileiros presos com drogas no exterior.
Agentes da PF prenderam mulher suspeita de aliciar brasileiros presos na Tailândia — Foto: Divulgação/Polícia Federal
O Itamaraty informou que acompanha a situação e que presta assistência aos brasileiros, mas não detalhou o que está sendo feito em relação ao caso. O órgão disse ainda que “em observância ao direito à privacidade”, não pode fornecer dados específicos sobre “casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros”.
A Tailândia foi, por um tempo, um dos países onde o tráfico de drogas podia ser punido com pena de morte. O mesmo ocorre em outros países do Sudeste Asiático.
No início do mês, o Itamaraty destacou que foi promulgada, em dezembro de 2021, uma nova lei de entorpecentes na Tailândia, que não inclui a pena de morte entre as possíveis punições para casos de condenações relacionadas ao uso, consumo, produção e tráfico de drogas.