O grandão Apache, de dois anos e especializado na busca de pessoas, e o filhote Shelby, ainda em treinamento, visitaram a sede da Associação de Proteção aos Autistas (Aproaut) na cidade.

Em um festival de sorrisos e de carinho coletivo, os estudantes da instituição saíram da sala e foram para o pátio.

“A gente tem que aprender a respeitar o autista. Você respeita o espaço dele, você encosta quando ele deixa encostar, você abraça quando ele deixa. Essa questão dos animais é bonita a ingenuidade do animal, então ele não tem maldade. Então o autista vai, aos poucos, no momento dele”, ressaltou Guilherme Tupich, terapeuta ocupacional da Aproaut.

Por isso, todo o processo de organização da atividade foi pensada cuidadosamente para respeitar a adaptação. Mas, para a instituição, o resultado foi mais que positivo.

“Na fisionomia a gente já percebe esse carinho, essa atenção com os animais”, comentou uma professora.

E não é apenas para os estudantes do local que a atividade é importante. De acordo com o sargento Ailton Correia de Lima, da PM, a socialização é importante também para os cachorros da instituição.

“Pra eles também é importante, eles têm que ter essa socialização. Para eles é uma brincadeira, eles ficam alegres de fazer esse contato”, explicou.