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Câmara de Arapongas cassa mandato de vereador indiciado por agredir mulheres


A votação que definiu pela cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar terminou na madrugada desta terça-feira (3). Foram 13 vereadores com votos favoráveis e uma abstenção.

Pastor do Mercado está preso em Londrina, e foi ouvido na sessão por videochamada.

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O vereador suplente, Pardini (DEM), já havia sido convocado para a cadeira na Casa, quando houve o afastamento de Araújo por causa da prisão. Ele, a partir da decisão da câmara, passa a ocupar a vaga em definitivo.

Até a publicação desta reportagem, o g1 e a RPC tentavam contato com a defesa do vereador sobre a cassação. Anteriormente à sessão, a defesa dele havia afirmado que houve uma série de irregularidades na comissão processante que analisou o caso na câmara.

Vereador Paulo Cesar de Araújo (DEM) foi preso preventivamente por violência contra mulher, em Arapongas — Foto: Arquivo pessoal

Vereador Paulo Cesar de Araújo (DEM) foi preso preventivamente por violência contra mulher, em Arapongas — Foto: Arquivo pessoal

O inquérito que investigou o parlamentar foi concluído pela Polícia Civil no início de fevereiro, quando Paulo Araújo foi indiciado por lesão corporal contra as vítimas.

Se condenado, a pena prevista é de um a quatro anos de prisão.

Conforme as investigações da Polícia Civil, uma das três mulheres agredidas pelo vereador é idosa, e precisou passar por cirurgia após as agressões. Em outro caso denunciado, as agressões quebraram o nariz de uma das vítimas, segundo a polícia.

De acordo com a polícia, as agressões ocorreram em 2021. Uma idosa que foi agredida sofreu várias lesões no braço. Uma das vítimas, que não quis se identificar, disse em entrevista à RPC que o vereador a atingiu com um soco.

“Eu passei perto dele, ele pegou, puxou meu braço e falou: ‘Oi, porque você não veio me cumprimentar?’ Mas falou de um modo rústico, meio agressivo. Eu falei: ‘não, você que chegou, você que tem que cumprimentar.’ Daí eu passei por ele e ele veio atrás, me ofendendo, me xingando. Eu só virei para ele e disse: ‘você não tem o direito de me ofender só porque você é vereador.’ Continuei andando. Ele veio atrás de mim me xingando, me ofendendo. Aí eu parei na parede de uma cozinha e de repente ele me deu um soco, sem eu esperar”, disse a vítima, à época.

Vereador é preso suspeito de violência contra mulheres

Vereador é preso suspeito de violência contra mulheres

O vereador estava no segundo mandato. Ele foi preso no final de janeiro, horas após participar de uma sessão na câmara.

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Fonte: G1


03/05/2022 – Rota do Sol FM

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