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Os bombeiros trabalham na região na manhã desta quinta-feira (30) fazendo rescaldo porque, mesmo com a chuva de 20 milímetros, alguns troncos da mata fechada podem voltar a pegar fogo.
O fogo, de acordo com a prefeitura do município, iniciou no último domingo (26) e, segundo estimativa dos bombeiros, destruiu cerca de 600 dos quase mil hectares que a área possui. A polícia investiga se o incêndio foi criminoso.
De acordo com a prefeitura, o fogo queimou matas, plantações e matou animais.
O avanço do incêndio, segundo a administração municipal, colocou em risco várias casas e animais do assentamento Celso Furtado, local que abriga mais de mil famílias.
Chuvas na região ajudaram no controle das chamas do incêndio — Foto: Divulgação/Bombeiros
Agentes dos bombeiros e da Defesa Civil atuam em combate a incêndio nesta quarta (29) — Foto: Reprodução/Bombeiros
Em Palmital, na mesma região do estado, conforme informou a corporação, ainda são registrados pequenos focos, mas que requerem cuidados porque na cidade não foram registradas chuvas – o local está bastante seco.
Na noite de terça-feira (28), equipes conseguiram conter um incêndio na cidade. De acordo com a corporação, as chamas iniciaram em Quedas do Iguaçu e chagaram a cidade que fica a 20 quilômetros.
Aproximadamente 100 hectares foram destruídos no município.
De acordo com os bombeiros, o combate foi concentrado nesta região para evitar que mais de 2 mil hectares de mata ciliar fossem destruídos.
De acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que é órgão responsável pelas áreas de reserva federal de assentamentos na região, o fogo começou dia 23 de dezembro.
O Incra informou ainda que a Polícia Federal e a Agencia Brasileira de Inteligência também investigam a suspeita de incêndio criminoso na região.