Em um dos trechos da faixa, o espaço para as bicicletas vai se estreitando, chegando a somente 40 centímetros. Assista ao vídeo acima.

O trecho começa em Praia de Leste, onde há ciclovia (quando a faixa é separada dos carros) mas, quando termina a ciclovia, os ciclistas são conduzidos para a ciclofaixa, que é pintada no asfalto da avenida beira-mar. A obra é recente.

A ciclofaixa é uma das modalidades de via para bicicletas, considerada mais simples de ser construída porque usa estrutura viária que já existe, com aplicação somente de uma pintura, vermelha.

O problema, segundo os moradores, é que na região do balneário de Guape, a ciclofaixa começa a estreitar, chegando a 57 centímetros de espaço, contando com a faixa branca.

“Pensei que fossem fazer uma coisa decente, né. Que fosse ficar tranquilo para a gente pedalar, mas não”, reclama um morador.

“Fiquei horrorizado. Eu pensei comigo ‘isso aqui não é uma ciclovia”, afirmou outro usuário.

O manual de sinalização de trânsito do Contran contém uma recomendação de largura mínima para a ciclofaixa: recomenda-se para, quando há sentido único, a largura mínima de 1,50 metro, e para a de sentido duplo, a largura de 2,50 m.

O texto recomenda a colocação da ciclofaixa na lateral da pista.

A Prefeitura de Pontal do Paraná disse que o problema trata-se de um erro da empreiteira que fez a execução da obra da ciclofaixa. Nesta sexta-feira (8), o local estava em obras, com roçada, e um caminhão da empresa que fez a obra também foi ao local.

Após o questionamento, o município informou ainda que o total de custo já gasto com a pintura da ciclofaixa, na primeira fase, foi de R$ 150 mil.

A segunda etapa prevê a construção de calçadas, onde a pista não tem a largura suficiente.

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