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Começa nesta terça-feira (12), o trabalho para consertar três, das cinco, embarcações que realizam a travessia na Baía de Guaratuba, no litoral do Paraná. A previsão é de que a reforma ocorra até agosto, e que o serviço funcione com um ferry-boat a menos até lá.
A empresa que administra o serviço tem até o dia 10 de agosto para reformar as três embarcações que pertencem ao governo do estado e para deixar novos os quatro atracadouros. A reforma foi prevista no contrato emergencial firmado entre as partes.
Para o feriado de Páscoa, não haverá reforço nos serviço, e somente as quatro embarcações disponíveis estarão funcionando.
A restrição para a passagem de veículos pesados deve ser mantida durante o dia para tentar deixar a travessia mais rápida, mas só deve haver melhorias, segundo o estado, depois do fim das reformas.
O serviço de reforma será custeado pelo Governo do Paraná, em um valor de R$ 36 milhões.
Segundo o diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), Alexandre Castro Fernandes, os barcos têm, em média, 40 anos de uso e precisam passar por uma vistoria completa para não colocar em risco a segurança da travessia.
O serviço de conserto vai ser feito fora d´água, em um estaleiro da empresa Internacional Marítima, em Santa Catarina. Segundo o governo, serão trocadas peças que possam estar comprometida e caso o motor apresente problemas, será remodelado.
Cada ferry-boat da travessia deve ficar em conserto por cerca de 45 dias. O primeiro a ser enviado para a reforma é o ferry Guaraguaçu, que está fora de operação há 10 dias e tem 41 anos de uso.
O ferry-boat que dá início ao processo de reformas foi enviado para o estaleiro da empresa no início da manhã desta terça-feira. Ele será rebocado pelo mar até a cidade de Navegantes, em Santa Catarina.
As duas balsas que pertencem à empresa não serão reformadas. Até agosto, enquanto durar a reforma, um ferry a menos vai operar na travessia. O governo informou que pretende alugar uma embarcação para auxiliar na travessia, o que deve ocorrer até a metade de maio.
Embarcações que fazem a travessia da baía de Guaratuba passarão por reformas
Motoristas que utilizam o ferry-boat entre Guaratuba e Matinhos reclamam há meses de longa espera e problemas estruturais. No começo deste mês de abril, usuários relataram espera de mais de cinco horas para conseguir acessar o serviço.
Segundo a Internacional Marítima, empresa contratada pelo DER para operar o ferry de maneira emergencial, as filas ocorrem devido a “atividades de manutenção”.
No carnaval, para tentar evitar mais problemas, o DER definiu que veículos pesados não poderiam utilizar o serviço durante o feriado.
A contratação emergencial da Internacional Marítima foi feita após a caducidade de contrato com a BR Travessias, que descumpriu obrigações na prestação do serviço.
Foram 141 autuações aplicadas pelo governo estadual desde o começo de abril de 2021, quando a BR Travessias assumiu o serviço com contrato previsto de 10 anos.