MENU

Todo final de ano escutamos falar sobre a meta de inflação. Isso significa que o governo precisa ficar atento aos preços dos produtos e serviços para identificar se eles sobem mais ou menos do que o ideal. É um compromisso do governo em não deixar a inflação sair do controle.
A série de reportagens ‘Minha Grana‘, produzida pela RPC Foz do Iguaçu, mostra o que é e como funciona a meta de inflação. Assista ao vídeo acima.
O regime de meta de inflação é um conjunto de procedimentos para garantir a estabilidade dos preços no país. Todo ano a meta é definida pelo Conselho Monetário Nacional, que é formado pelo Ministro da Economia, Secretário Especial da Fazenda e pelo Presidente do Banco Central.
Para este ano de 2022, a meta de inflação definida pelo Conselho é de 3,5%. O Conselho entende que o melhor para a economia do país é que os preços subam em média 3,5% neste ano.
Porém, existe uma margem de tolerância de inflação de 1,5% da meta. Ou seja, o piso fica em 2% e o teto em 5%.
A meta de inflação foi adotada pelo Brasil em 1999 e desde então foi descumprida seis vezes, incluindo o ano de 2021.
Quando isso acontece, o presidente do Banco Central precisa enviar uma carta ao Ministro da Economia informando os motivos de não terem atingido a meta e as providências que serão tomadas para atingir a meta definida.
Para que o governo consiga manter a inflação dentro do limite estabelecido, existe duas políticas diferentes: a política contracionista e a política expansionista.
A política contracionista é quando a inflação está muito alta e os juros também sobem para que as pessoas comprem menos e assim segurem os preços dos produtos e serviços.
A política expansionista é quando a inflação está muito baixa e os juros caem também, estimulando o consumo e fazendo os preços subirem.