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Com o início da primavera as temperaturas tendem a aumentar em todo o estado, e o clima quente e úmido favorece o aparecimento de animais peçonhentos como os escorpiões.
Em Curitiba, nos últimos dois anos foram recolhidos 50 escorpiões pela Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), e foram registrados 20 acidentes com o animal.
Segundo Diogo da Cunha Ferraz, biólogo da UVZ, com o aumento das temperaturas os escorpiões ficam mais ativos porque têm mais alimentos e por ser época de reprodução.
“Eles normalmente estão mais ativos durante o período do verão. Então, nos meses mais quentes a chance de ocorrência e de aparecimento de escorpião nos quintais das casas, onde eles estiverem distribuídos pela cidade, é maior”.
Porém, um dos fatores que também favorece o aparecimento desses animais é o lixo.
Em agosto desse ano, dois escorpiões foram encontrados no local onde ficam armazenados os lixos de um edifício no centro da capital.
O biólogo da UVZ destaca algumas medidas que podem ser tomadas dentro e fora das casas para evitar o aparecimento de escorpiões. Veja a seguir.
O biólogo destacou que inseticidas comuns não tem eficácia contra os escorpiões, inclusive por questões biológicas do animal.
“Não se recomenda controle químico para escorpiões, mas sim, a modificação das condições do ambiente para que ele não seja favorável à reprodução e permanência dos escorpiões naquele local”
Caso encontre um escorpião, o ideal é contê-lo com um balde ou uma caixa e ligar para o 156.
A Unidade de Vigilância de Zoonoses enviará um agente específico para fazer a identificação e captura do animal. Não é aconselhado tentar fazer a captura por contra própria.
A orientação em caso de picada é lavar o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde de emergência.
Se possível, levar fotos do animal para que seja realizado o tratamento adequado. Existem diferentes tipos de escorpião e que podem causar lesões de diferentes graus de gravidade.
“Não se deve fazer torniquete, não se deve cortar o local da picada e também não se deve colocar nenhum produto caseiro que as pessoas pensem que pode aliviar a dor. Somente lavar o local e procurar o atendimento médico especializado”, ressaltou o biólogo.