Entre os itens apreendidos estão seis aparelhos celulares, pendrives, um simulacro de arma de fogo e porções de droga, segundo o Gaeco.

As seis ordens judiciais foram cumpridas em Curitiba e também Campo Largo e São José dos Pinhais, na região metropolitana da capital.

Um policial militar (PM) e um ex-PM estão entre os investigados.

De acordo com as investigações do Gaeco, o grupo agia em estabelecimentos do Paraná e também de Santa Catarina. Eles faziam uso de explosivos e maçaricos.

Ainda conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), uma pessoa foi encaminhada para assinatura de termo circunstanciado por porte de drogas para uso pessoal.

Chamada de Operação Holandês, a investigação começou em 2019 depois de uma tentativa de furto a uma agência bancária em Carambeí, nos Campos Gerais do Paraná.

À época, em abril daquele ano, os suspeitos arrombaram o cofre do banco, mas não conseguiram levar o dinheiro.

Segundo o MP, eles também deixaram pistas que levaram o Gaeco à identificação de duas policiais militares envolvidos na organização criminosa. Um deles tem condenação anterior por outros crimes que levaram à exclusão da PM.

O outro policial militar, da ativa, foi apontado pelo Ministério Público como responsável por dar cobertura para a ação do grupo em Carambeí.

O objetivo da operação é a busca por provas relacionadas a outros membros do grupo e outros crimes cometidos, segundo o órgão.