Ainda segundo o órgão, o homem está preso desde setembro do ano passado e vai cumprir a pena em regime fechado.

Ele foi considerado culpado dos crimes de estupro de vulnerável e também por promover o acesso das duas vítimas a material contendo pornografia.

O objetivo, segundo o MP-PR, era que as crianças praticassem o ato exposto.

No caso da mãe, conforme o Ministério Público, a pena foi de 40 anos, 7 meses e 12 dias. Segundo o órgão, ela tinha “pleno conhecimento dos abusos sexuais cometidos”, uma vez que as próprias vítimas a relataram os episódios.

O MP também ressaltou que a mulher foi alertada por órgãos de proteção e, mesmo assim, “continuou permitindo o contato das vítimas com o abusador, omitindo-se do dever legal de agir”.

Ela vai poder recorrer em liberdade.

Ainda conforme o Ministério Público, o acusado também cometeu o crime contra outras crianças que não constam no processo em questão.

O homem agia no bairro Cajuru e era uma pessoa conhecida da localidade. Segundo o órgão, ele criava relações de confiança com as famílias das vítimas para cometer os crimes por meio de ajuda.

Na região, segundo o MP-PR, ele prestava auxílio a famílias vulneráveis e chegava a ser padrinho afetivo de crianças e adolescentes.

O órgão informou que o homem apadrinhava jovens em situação de risco e que passaram por acolhimento institucional, “fornecendo auxílio material a suas famílias e doando roupas e brinquedos”.