No dia 17 de abril, cerca de 30 homens fortemente armados tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores de Guarapuava. À época, moradores foram feitos reféns e carros foram incendiados. Um policial morreu.

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O suspeito de ter participado da tentativa de mega-assalto foi encontrado na área rural de Limeira (SP).

O Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) informou que recebeu uma denúncia de que um suspeito de participar de ataques a bancos estava em uma casa, na zona rural da cidade.

De acordo com a polícia, a equipe foi recebida com tiros de fuzil. Houve confronto armado e o suspeito foi baleado.

Além do fuzil, a polícia encontrou uma pistola, munição, um capacete balístico e documentos falsos.

A Polícia Militar do Paraná confirmou que o suspeito morto em Limeira era investigado pelo ataque em Guarapuava.

O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil paranaense.

A tentativa de assalto a uma transportadora de valores de Guarapuava, na região central, e o ataque ao 16ª Batalhão da Polícia Militar (BPM) do município, ocorreram de maneira simultânea na noite do dia 17 de abril.

Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública, o intervalo de tempo entre a chegada dos assaltantes na cidade até a fuga, foi de cerca de cinco horas.

A polícia investiga a possível ligação do grupo que atuou na cidade em crimes similares em Criciúma (SC) e Araçatuba (SP).

Entenda, abaixo, a ordem cronológica da noite de terror em Guarapuava:

Os relatos de moradores de Guarapuava são de uma noite e uma madrugada de terror, com barulho de tiros por toda a cidade.

Um vídeo mostra o momento em que moradores feitos reféns fazem um cordão humano durante a ação dos assaltantes. Nas imagens é possível ver pelo menos três homens de mãos dadas em uma rua que fica na região da empresa de transporte de valores, no bairro dos Estados.

Um carro também ficou atravessado na rua. Assista abaixo.

Na fuga, os criminosos fecharam os acessos da cidade. Após a ação, durante a madrugada, os moradores de Guarapuava foram orientados a não deixarem as casas, devido ao risco à segurança.

Dois policiais e um civil foram baleados durante a ação. Os policiais feridos foram os cabos José Douglas Bonato e Ricieri Chagas. Bonato recebeu alta, enquanto Ricieri Chagas não resistiu aos ferimentos e morreu dias depois.

O civil ferido foi atingido no braço por um tiro, enquanto estava em casa. Ele mora na região da transportadora. O homem recebeu atendimento médico em uma urgência municipal, foi liberado e passa bem.