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À época do caso, Vanessa estava ao lado do namorado, se aproximando do carro estacionado, quando uma Saveiro entrou na contramão e foi para cima deles. Ela foi a única atingida, e o motorista fugiu do local sem prestar socorro.
A mulher chegou a ser socorrida, mas morreu três dias depois no hospital. A família decidiu doar os rins da vítima.
O atropelamento foi registrado por uma câmera de monitoramento. As imagens comoveram a comunidade. Veja o vídeo acima.
Vanessa do Prado Alves Machado teve morte cerebral após ser atropelada, em Arapongas — Foto: Reprodução/RPC
Rodrigo Santos Batistoni, de 21 anos, deveria ser julgado em agosto de 2021, mas por causa da pandemia do novo coronavírus o julgamento foi adiado.
O réu responde por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, omissão de socorro e fraude processual, pois consertou o carro para esconder vestígios do acidente.
O g1 tentou contato com a defesa do réu, mas não tinha conseguido até a publicação da reportagem.
Segundo a Polícia Civil, o acusado foi preso em março de 2019, cinco dias após atropelar Vanessa. Entretanto, em julho do mesmo ano, a Justiça determinou que ele pudesse responder o processo em liberdade.
Mulher é atropelada em Arapongas — Foto: Reprodução/RPC
Em depoimento à Justiça, o motorista afirmou que tinha bebido e que perdeu o controle do carro por ter se abaixado para pegar uma carteira que tinha caído no chão do carro.
Na ocasião, a guarda dos três filhos de Vanessa, dois meninos de 7 e 12 anos, e uma adolescente de 16 anos, ficou com os pais dela.