
MENU

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra o homem suspeito de tentar matar Camila Marodim, acusada de tráfico de drogas, em Curitiba. O atentado aconteceu em 31 de janeiro. Relembre abaixo.
Com a decisão, o réu Geovane Soares Machado, teve a prisão preventiva decretada. A denúncia contra ele foi aceita em 16 de março. O g1 procura a defesa do acusado.
De acordo com a denúncia do MP, Machado era quem dirigia o carro utilizado no crime. Ele foi denunciado por tentativa de homicídio doloso.
Para a Justiça, “há prova da materialidade e indícios de autoria em relação ao representado”.
“A denúncia contra uma das pessoas que atentou contra a Camila Marodim é uma resposta rápida e enérgica do Estado. Camila é vítima destas quadrilhas de tráficos de drogas que atuam em Curitiba e não terá o mesmo destino que o marido, assassinado em novembro de 2021”, disse o advogado Cláudio Dalledone.
Relembre: vídeo mostra atentado a tiros contra acusada por tráfico de drogas em Curitiba
Câmera registra atentado a tiros contra suspeita de tráfico de drogas
O atentado contra Camila, que é ré, aconteceu no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba. 10 dias após o crime contra ela, Camila foi presa por violar monitoramento eletrônico. Ela estava em regime domiciliar desde o fim de 2021.
Nas imagens, é possível ver que a acusada, conhecida como “trafigata”, e um homem chegam de carro a uma casa.
Ela desce e abre a porta traseira, enquanto o motorista dá uma volta por trás do veículo e começa a conversar com ela.
Câmera registra atentado a tiros contra suspeita de tráfico de drogas em Curitiba — Foto: Reprodução/Imagem cedida pela Policia Civil
Em segundos, os dois são surpreendidos com vários tiros. Ao ver o portão aberto, Camila sai do carro e também corre para dentro da residência.
Segundo a defesa de Camila, o homem que efetuou os disparos contra ela ainda não foi identificado.
Camila de Andrade Pires Marodim é acusada de liderar uma quadrilha de mais de 30 pessoas, entre elas, um adolescente, que auxiliavam no esquema de tráfico de drogas, porte ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro na região de Curitiba e no litoral do estado.
O grupo integrado por ela foi denunciado pelo MP-PR. De acordo com a denúncia, Camila e o marido, usavam “laranjas” para mascarar o patrimônio de veículos de luxo e propriedades, avaliados em cerca de R$ 4 milhões.
O marido de Camila foi morto durante a festa de aniversário de um dos filhos do casal, em novembro de 2021. Pouco tempo depois, também em novembro, Camila foi presa pela primeira vez em uma operação da Polícia Militar (PM). Nesta operação, uma pessoa morreu e outras 15 foram presas, incluindo ela.