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Justiça dá prazo para Moro e Dallagnol apresentarem defesa em ações que tentam cassar diplomas de senador e deputado federal eleitos



Ações foram movidas pela Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT e outros partidos. Defesa de Moro disse que ‘ação é mero choro de perdedor’. g1 aguarda retorno da defesa de Dallagnol. Sergio Moro foi eleito senador e Deltan Dallagnol, deputado federal pelo Paraná REUTERS/Adriano Machado/ e Giuliano Gomes/PR Press Desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) determinaram o prazo de cinco dias para que o ex-juiz e senador eleito Sergio Moro (União Brasil) e o ex-procurador da Lava Jato e deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos) apresentem defesas contra acusações de irregularidades nas contas de pré-campanha de 2022. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram As decisões atendem a ações movidas pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV. Os despachos são de segunda-feira (16) e sexta (13). Nos dois casos, a federação tenta cassar os diploma dos eleitos, junto a decretação de inelegibilidade de ambos. No processo de Sergio Moro, a argumentação é que o ex-juiz fez uso indevido, desvio e abuso de poder econômico, durante a pré-campanha e também na campanha eleitoral de 2022. No caso de Dallagnol, a acusação da Federação é de irregularidades no financiamento de diversos atos de pré-campanha. Em nota, a defesa de Sergio Moro afirmou que “a ação do PT é mero choro de perdedor e reflete o medo do partido de enfrentar uma oposição inteligente e democrática no Senado”. Disse, também, que “especulações fantasiosas não afetam a regularidade de nossas ações”. Até esta publicação ir ao ar, Deltan Dallagnol não tinha respondido aos questionamentos do g1 sobre o assunto. Processo contra Moro A ação contra Moro está em fase inicial de tramitação. Com a ordem do desembargador Mário Helton Jorge, a defesa do senador eleito tem cinco dias para juntar ao processo os documentos que entender pertinentes. Depois do período, com ou sem defesa, se iniciará um novo prazo de mais cinco dias para depoimento de testemunhas. Em resumo, a federação que moveu a ação acusa o ex-juiz de ter utilizado recursos do o Fundo Partidário e do Fundo Especial de Campanha “para construção e projeção de sua imagem enquanto pré-candidato”. Leia também: Ataques em Brasília: Conselheiro tutelar de Maringá é afastado para tratamento psiquiátrico Após polêmica: Quatro dias depois de nomear homem como interino da Secretaria da Mulher, Ratinho Junior confirma deputada federal para comando da pasta Vai e vem: Governo do Paraná diz que vai tirar Fernando Francischini da Secretaria da Mulher e nomeará ex-deputado cassado para outra pasta Análise: Veja as promessas de Ratinho Júnior para o 2º mandato O grupo sustenta que Moro e seus suplentes fizeram “triangulação de valores do fundo partidário e do fundo eleitoral também entre os dois partidos políticos pelo qual o ex-juiz foi pré-candidato [Podemos e União Brasil], praticando inúmeras ilicitudes que afrontam expressamente as normas eleitorais”. A federação também alega suposta configuração de “caixa dois” nos atos de pré-campanha de Moro. Processo contra Dallagnol A ação contra Dallagnol também está em fase inicial de tramitação e, assim como no caso de Moro, houve determinação de prazo para a defesa do deputado federal eleito juntar ao processo os documentos que entender pertinentes. O despacho é do desembargador Fernando Wolff Bodziak. Neste processo, uma das acusações da federação contra Deltan Dallagnol contesta a remuneração e serviços prestados por um ex-estagiário do então candidato e atual assessor jurídico, que para a federação, “tem pouca experiência na área”. A federação também cita o domínio do site de Deltan, que inicialmente pertencia ao irmão deste assessor jurídico que teve os pagamentos contestados. Os partidos da federação tentam imputar sobre o deputado federal a tese de triangulação de recursos públicos, “em que o pré-candidato usava sua influência como vice-presidente do Podemos para contratar o escritório […] do atual assessor a valores exorbitantes e usar este dinheiro para custear suas despesas de pré-campanha”.Veja mais notícias em g1 Paraná.

Fonte: G1


17/01/2023 – Rota do Sol FM

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