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Júri popular condenou nesta terça-feira (24) Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como “Maníaco da Torre”, pelo crime de ocultação de cadáver. A pena é de um ano e quatro meses de prisão. O réu, no entanto, foi absolvido do crime de homicídio.
O julgamento desta terça foi pela morte de uma mulher que não foi identificada. Imagens de câmeras de segurança e um pedaço do para choque do carro do acusado ajudaram nas investigações.
Tanto a defesa do réu quanto o Ministério Público avaliaram o veredicto como contraditório e afirmaram que irão recorrer.
Roneys Fon Firmino Gomes é acusado de ter matado ao menos seis mulheres, em Marigá, no norte do Paraná.
Agora, com a nova condenação, as sentenças somam 45 anos de prisão.
Nas próximas semanas, Gomes vai passar por mais dois julgamentos. O primeiro está marcado para o dia 1º de junho, pela morte de Roseli Maria de Souza. No dia 9 de junho, o júri será sobre a morte de Mara Josiane dos Santos.
Depois dos crimes, ele disse à polícia que rezava, pedindo perdão. Após a prisão, ele confessou os crimes.
Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como “Maníaco da Torre” — Foto: Reprodução/RPC
Roneys Fon Firmino Gomes responde por seis homicídios. A primeira condenação ocorreu em março de 2019 e a segunda em dezembro do mesmo ano.
Os corpos das vítimas eram encontrados nus, de barriga para cima, no meio de plantações e embaixo de torres de energia. A série de assassinatos levou o homem a ficar conhecido como “Maníaco da Torre”.
“O exame de insanidade mental apresenta um resultado que já era esperado pelo MP, ou seja, de que ele é imputável, plenamente capaz de entender o caráter ilícito dos fatos praticados. [Ele] sabia os crimes que estava cometendo, portanto, deve ser julgado sob as penas da lei no plenário do júri e responsabilizado pelos crimes que praticou. Embora, o laudo ateste que ele tenha algum desvio de personalidade, isso não significa doença mental que o impossibilite de responder pelos atos” afirmou o promotor Júlio César da Silva.
O acusado foi preso em julho de 2015, depois da polícia localizar no local de um dos crimes uma peça de carro que encaixou no veículo que ele usava. À época ele confessou os crimes.
Em depoimento, de acordo com a polícia, ele contou que depois de matar, cruzava as mãos das vítimas em cima do corpo e rezava pedindo perdão. Roneys disse que matou porque tinha ódio de prostitutas.
Apesar de ser acusado de seis assassinatos, a polícia acredita que ele possa ter matado, ao menos, 13 mulheres.
Corpos das vítimas eram encontrados nus, de barriga para cima, no meio de plantações e embaixo de torres de energia — Foto: Reprodução/RPC