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Uma jovem de 24 anos relatou ter sido agredida dentro de um ônibus de Curitiba nesta terça-feira (29).
De acordo com a mulher, que pediu para não ser identificada, o caso aconteceu após ela pegar o ônibus na estação tubo da Praça Carlos Gomes.
Segundo ela, um rapaz, com ânimos alterados, entrou na estação e começou a pedir dinheiro aos passageiros. Ela disse que negou, entrou no ônibus, mas ele não parou de incomodar, até atingi-la com um soco.
“Só foi o tempo de eu respirar, ele já deu o primeiro soco no lado da minha cabeça e nisso eu já tonteei. Ele meteu mais um soco que pegou o meu nariz e os meus olhos. E nisso ele já começou a me socar. Ele batia com muita intensidade, parecia aquela pessoa tava com muita raiva. Eu só ergui a mão e já senti o gosto de sangue na boca […] Nisso eu já vi que conseguiram tirar ele de cima de mim, porque ele grudou com as duas mãos na minha cabeça”.
Mulher é agredida dentro de ônibus, em Curitiba
De acordo com a polícia, o rapaz foi conduzido à delegacia pela Guarda Municipal, assinou um termo circunstanciado e foi liberado.
Nesta terça, a jovem tentou fazer o exame de corpo de delito, mas foi informada que precisaria agendar, e que isso só poderia ser feito na próxima quinta feira (31). Confira, mais abaixo, o que diz o Instituto Médico Legal (IML).
“A guia que ela recebe na delegacia, para que ela vá até o IML, não tem data nem horário. Ela deveria chegar e prontamente ser atendida. Até a semana que vem, provavelmente, as marcas, as evidências, os hematomas e as lesões irão desaparecer”, disse o advogado da vítima, Igor José Ogar.
O agressor da jovem foi identificado como Eliseu Gabriel Pacheco, de 31 anos. A reportagem tenta contato com a defesa dele.
Segundo o advogado da vítima, o homem responde, atualmente, por importunação sexual e tentativa de homicídio. A RPC apurou que ele também foi condenado por lesão corporal.
Em nota, o Instituto Médico Legal disse que todos os atendimentos ocorrem mediante uma requisição. Informou, também, que em casos como este, primeiramente a vítima precisa procurar uma delegacia da Polícia Civil e registrar um Boletim de Ocorrência.
“Na delegacia, ela recebe uma requisição para agendamento do exame, o qual é agendado para o mesmo dia do registro ou no dia seguinte, conforme disponibilidade de agenda no IML. Sempre há disponibilidade para estes exames, mas a vítima deve ser encaminhada pela delegacia”.