Os policiais envolvidos na abordagem foram afastados para acompanhamento psicológico, procedimento padrão e obrigatório em casos de confronto. O afastamento se dá durante a investigação militar.

A Polícia Civil informou nesta terça-feira (8) que também abriu inquérito para apurar a manifestação de moradores iniciada logo após a morte do homem. No protesto, um ônibus da linha Cabral/Portão foi apedrejado e incendiado.

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe fazia o patrulhamento da região, na Vila Torres, quando viu um grupo fugir logo que viu a presença dos oficiais. Também segundo a corporação, um dos homens teria invadido uma casa e, quando ele pulou uma janela, a polícia teria visto que ele estava armado.

O homem, identificado como Alisson Vinicios Franca, de 25 anos, teria atirado contra os policiais, que revidaram. Alisson foi baleado e morreu no local. O corpo dele foi sepultado nesta terça.

Ainda segundo as informações da PM, na casa onde Alisson entrou foi encontrada “certa quantia de maconha e cocaína embaladas para a venda, faca para fracionamento da droga, balança de precisão e um revólver”.

O Inquérito Policial Militar vai apurar o que ocorreu durante a ocorrência. Os resultados da investigação serão encaminhados ao Ministério Público.

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