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O ataque aconteceu na noite do dia 17 de abril, um domingo. De acordo com o governo do estado, os homens fugiram sem levar nada. Um policial morreu em confronto com os criminosos e outras duas pessoas se machucaram.
“Nós tivemos um confronto aqui em Guarapuava. Outro confronto foi com os marginais vindos de Fazenda Rio Grande pra cá, onde nós recebemos a informação a denúncia e foi montado um bloqueio com o intuito de prisão desses indivíduos que estavam fortemente armados e houve confronto com a equipe de choque de Ponta Grossa. E o terceiro confronto eu não lembro como foi”, informou sobre os confrontos o coronel da PM, Hudson Leôncio Teixeira.
Conforme a PM, os criminosos que participaram do ataque fazem parte de grupos articulados, com ligações não duradouras, diferente de uma organização criminosa. Ainda conforme o coronel, os criminoso são de fluxo migratório, ou seja, são de outras regiões do país e não ficaram na região após o ataque.
Conforme ele, três suspeitos estão presos em Guarapuava e a suspeita de participação deles no ataque ainda não foi confirmada.
O coronel informou que um mês antes do ataque a PM já havia informações de que poderia ocorrer um ataque, mas não sabiam em qual local e que foram realizadas reuniões e estudos para avaliar a situação.
“A informação veio da diretoria de inteligência, como todo instrumentos que ela tem para apurar esses fatos. Havia operação em aberto com esses indivíduos, nós tínhamos indicativo de que ocorreria no estado, tanto é que fizemos reuniões orientando nossa tropa sobre como proceder nessas situações. Mas não sabíamos onde seria”, frisou o coronel.
PM aumenta número de suspeitos mortos após tentativa de assalto em Guarapuava — Foto: William Batista/RPC Guarapuava
Conforme a PM, após o ataque houve o envio, para 20 regiões do estado consideradas com maior probabilidade de ataques, de armas e também viaturas blindadas como ação preventiva a partir de agora.
Conforme o coronel, em junho haverá um simulado de combate ao Novo Cangaço, na região de Curitiba com instrutores de várias regiões do país.
A tentativa de assalto a uma transportadora de valores de Guarapuava, na região central, e o ataque ao 16ª Batalhão da Polícia Militar (BPM) do município, ocorreram de maneira simultânea na noite do dia 17 de abril.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública, o intervalo de tempo entre a chegada dos assaltantes na cidade até a fuga, foi de cerca de cinco horas.
A polícia investiga a possível ligação do grupo que atuou na cidade em crimes similares em Criciúma (SC) e Araçatuba (SP).
Entenda, abaixo, a ordem cronológica da noite de terror em Guarapuava:
Cronologia da tentativa de assalto em Guarapuava — Foto: Wagner Magalhães