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O acidente aconteceu quando parte de uma parede desabou no dia 29 de março. Um terceiro pedreiro ficou ferido na ocasião, mas já recebeu alta médica.
Os depoimentos ocorreram entre sexta-feira (1º) e terça-feira (5), segundo a polícia.
De acordo com a Polícia Civil, prestaram esclarecimentos um pedreiro que estava no dia da obra, a dona da construção e fiscais da saúde do trabalho.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) informou que não havia engenheiro responsável na obra e que um procedimento administrativo foi aberto sobre o caso.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) indicou politraumatismos como causa das mortes.
Bombeiros trabalharam no resgate às vítimas — Foto: Corpo de Bombeiros
Conforme o delegado Jonas Eduardo Peixoto do Amaral, boa parte dos personagens envolvidos na obra foram ouvidos, e as informações levantadas ajudaram a esclarecer vários fatos do acidente.
Entretanto, ainda é cedo dizer a respeito da responsabilização pelo acidente na obra, segundo o delegado.
Conforme a Polícia Civil, os depoimentos indicam que os trabalhadores não usavam Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), mas que isso vai ser verificado com outras evidências do processo de investigação.
A polícia aguarda ainda as documentações sobre a obra, que vão indicar se havia algum tipo de irregularidade na construção.
A RPC tentou contato com o empreiteiro responsável, mas não conseguiu retorno até o fechamento da reportagem.