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De acordo com o delegado Luiz Alves, os dois suspeitos presos tinham passagens, um por tráfico de drogas e o outro por roubo, e estavam com um carro em que foi encontrado sangue.
“Eles estavam com um carro em que havia disparo de arma de fogo na porta do motorista e vestígios de sangue no interior. Então há uma suspeita de que eles possam estar envolvidos com a prática de outros crimes, mas são situações que estão sendo investigadas”, disse.
Suspeito atirou em janelas do hotel, em Maringá — Foto: Polícia Civil/Divulgação
O delegado informou que, segundo um dos investigados, o tiroteio ocorreu enquanto o outro suspeito estava em surto após uso de drogas.
“Em um determinado momento, um dos indivíduos, pelo uso de drogas, entrou em surto psicótico, começou a quebrar tudo, tentou pular a janela e começou a efetuar disparos com essa arma de fogo no interior do quarto, furou janela, furou parede, furou o chão, colocando em risco, inclusive, quem estava passando na rua”, explicou.
Segundo Alves, mesmo após três horas da ocorrência, não foi possível interrogar o suspeito em surto, pois ele não tinha condições de prestar depoimento.
A arma apreendida chamou atenção das autoridades, conforme o delegado. A pistola estava com um adaptador para transformar a arma em metralhadora.
“No momento da autuação, no interrogatório, eu não tinha a informação que essa arma estava com a numeração suprimida. Inclusive, cassei a fiança que havia arbitrado por posse ilegal de arma de fogo, no valor de R$ 20 mil, e ele foi autuado sem direito a fiança.”
A Polícia Civil informou que, a princípio, havia a informação de que um dos homens estava sendo mantido como refém.
Entretanto, depois, o suspeito negou essa informação e disse que os dois são amigos e estavam no hotel desde segunda-feira (28).
O caso continua sendo investigado.