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A Prefeitura de Maringá, no norte do Paraná, afirmou que aguarda a conclusão de projetos de estudo para estimar os custos para construção da praia artificial, batizado como Parque das Águas, após questionamento do Observatório Social de Maringá (OSM).
O OSM encaminhou à prefeitura, em 28 de março, questionamentos sobre os custos da obra, anunciada pelo prefeito Ulisses Maia (PSD) no dia 3 do mesmo mês.
As respostas enviadas pela prefeitura ao OSM informam que o município ainda não recebeu a avaliação dos lotes que pretende desapropriar.
O documento, assinado pelo secretário municipal de Governo, Hércules Maia Kotsifas, diz que a prefeitura “pretende gerir por conta própria” o parque. Ainda de acordo com o ofício, “somente após a conclusão dos projetos poderá ser apresentado o valor estimado para a realização da obra”.
Ao final, o município ainda diz à entidade que “as despesas do parque estarão previstas nos orçamentos dos próximos exercícios financeiros”.
O OSM informou à RPC que vai seguir acompanhando os desdobramentos do projeto à espera de novas informações. A reportagem também entrou em contato com a assessoria da prefeitura, que disse que não há novidades sobre o parque.
Segundo a prefeitura, o local onde funcionará o ponto de lazer fica na saída para Astorga, na área rural do município, próximo ao antigo Thermas de Maringá. O acesso deve ser feito pela PR-317.
A área escolhida pelo município é formada por dois lotes particulares, que deverão ser desapropriados. O local do futuro parque fica a aproximadamente 20 minutos do Centro, segundo a prefeitura.
A área tem cerca de 116 mil m². O município já adiantou que deve abrir licitação para contratar uma empresa para construção do parque aquático.