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Fogo destruiu apartamento que Juliana Mildemberg e a amiga Loide Ostrufka moravam. Local pegou fogo quando elas estavam voltando da posse de Lula. Delegado fala em possível motivação política para incêndio. Juliana Mildemberg e amiga, Loide Ostrufka, tiveram apartamento incendiado em 3 de janeiro
RPC e Sismuc
A professora Juliana Mildemberg contou que perdeu a tese de mestrado, além de todas as suas roupas no incêndio que atingiu o apartamento em que morava com a amiga e também professora Loide Ostrufka. Ambas são dirigentes sindicais do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc).
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O incêndio foi na terça-feira (3), quando as duas estavam voltando de viagem após acompanhar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Brasília (DF). A polícia investiga se o fogo foi criminoso, com possível motivação de intolerância política.
“Roupa eu só tenho o que está na mala que eu tinha levado para passar três dias em Brasília. Sobrou um pouco que eu trouxe para a casa da minha mãe quando vim passar o Natal com ela, o restante perdi tudo”, disse.
Sobre a tese de mestrado, Juliana contou que todos os documentos, livros e anotações à mão foram queimados.
Suspeita é de que crime possa ter sido motivado por intolerância política ou homofobia
Ajuda
Uma vaquinha online organizada por dirigentes Sismuc arrecadou, até esta quinta (5), mais de R$ 75 mil para as duas professoras. Segundo Juliana, a intenção é utilizar parte do dinheiro para pagar as despesas da casa queimada.
“É um sentimento de gratidão, de que há mais pessoas boas do que ruins nesse mundo, é um pouco disso que conforta, mesmo apesar dessa situação toda”, disse.
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Amigas das moradoras não conseguiram salvar praticamente nada do local
Sismuc/Divulgação
Investigações
No local do incêndio, de acordo com a Polícia Civil, foram encontrados indícios de arrombamento e de fogo iniciado por ação humana.
Segundo uma das professoras, além dos livros, foram queimados bandeiras sindicais e carteiras estudantis que estavam na residência. O fato chamou a atenção das vítimas.
No dia do crime, o delegado Geraldo João Celezinski disse que trabalhava com várias hipóteses na investigação.
“Pode ser intolerância política, pode ser homofobia, já que uma das vítimas tem uma companheira que reside aqui. […] Então vamos tentar, primeiro passo, identificar a autoria e caso a gente obtenha isso, nosso propósito, o propósito da nossa equipe é tentar descobrir a motivação”.
A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) disse que continua investigando o caso para identificar os suspeitos. Um inquérito foi aberto e o prazo para conclusão é de 30 dias.
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Fonte: G1