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Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos de Umuarama (SISPUMU), os profissionais paralisaram as atividades na quarta-feira (27) pedindo pelo piso nacional do magistério.
Na segunda-feira (2), representantes da categoria e do município se reuniram para discutir a demanda dos professores.
De acordo com prefeitura, um estudo financeiro aponta a impossibilidade de, neste momento, o município cumprir o piso nacional do magistério, com aumento do salário.
Dessa forma, o município informou que fará uma consulta ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) para receber uma orientação técnica sobre a legalidade do reajuste.
Outra medida acordada em reunião foi a retomada da comissão de acompanhamento do plano de cargos e salários dos professores, que tem reunião agendada para sexta-feira (6).
Professores se manifestaram em frente à Prefeitura de Umuarama na sexta-feira (29) — Foto: RPC/Reprodução
As aulas perdidas durante os quatro dias de greve serão repostas, e o calendário será discutido e anunciado com antecedência aos pais dos alunos.
Com a paralisação, algumas instituições municipais foram afetadas de forma parcial ou total.
Conforme a procuradoria geral de Umuarama, o município moveu uma ação contra o sindicato dos servidores públicos com uma declaração de abusividade na paralisação.
Segundo a prefeitura, a ação foi movida porque o sindicato não cumpriu algumas regras da lei de greve, como não informar ao município o contingente mínimo de professores que ficaria em sala de aula para que a paralisação não prejudicasse totalmente os alunos.
Se a categoria não cumprisse com a determinação, o sindicato deveria pagar multa diária de R$ 20 mil.
Professores entraram em greve em Umuarama na quarta-feira (27) — Foto: SISPUMU