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O projeto contra a cobrança do Estacionamento Regulamentado (EstaR) para motos e bicicletas passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em Curitiba. Atualmente, não há cobrança para qualquer veículo de duas rodas.
A reunião foi realizada na terça-feira (7), na Câmara Municipal, com transmissão ao vivo pelas redes sociais. A CCJ é a única comissão que pode barrar um projeto de ir a plenário.
A matéria que mantém o estacionamento gratuito para motocicletas e bicicletas é de autoria de Tito Zeglin (PDT), que pretende que o EstaR Eletrônico seja estendido a esses veículos.
“O papel que os motoboys exercem é de fundamental importância. A manutenção de uma política de gratuidade das vagas para motos em toda nossa cidade é um dever, um reconhecimento e um incentivo para esse modal de transporte”, afirma Zeglin.
O projeto chegou a ser incluído na pauta da CCJ, na semana passada, mas recebeu pedido de vista de Marcelo Fachinello (PSC). No colegiado, está sob a relatoria de Renato Freitas (PT).
Projeto contra cobrança do EstaR para motos e bicicletas passa pela CCJ, em Curitiba — Foto: Rodrigo Fonseca/CMC
A proposta segue para outros colegiados permanentes, indicados pela CCJ, a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e a Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e Tecnologias da Informação.
As comissões podem solicitar estudos adicionais, anexação de documentos, revisões no texto e posicionamento de órgãos públicos.
Concluída essa etapa, o projeto estará apto para a votação em plenário, sendo que não há um prazo regimental para a tramitação completa.
Caso seja aprovado, será encaminhado para a sanção do prefeito Rafael Greca (DEM). Se for vetado, caberá à Câmara dar a palavra final, ou seja, se mantém os vetos ou promulga a lei.
Em maio, o EstaR Eletrônico completou dois anos de funcionamento em Curitiba.
Para usar o serviço, o motorista precisa comprar créditos, por aplicativo de celular ou em pontos de venda físicos.
O usuário se inscreve no aplicativo escolhido, coloca o número da placa, a localização e o tempo de permanência e faz o pagamento.
As opções de aplicativos disponíveis e mais informações sobre como utilizar o sistema estão disponíveis no site da Urbs.
Conforme a prefeitura, o motorista que utilizar as vagas do EstaR sem ativar os créditos pelo aplicativo fica sujeito a receber auto de infração emitido por agentes de trânsito, conforme estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
A infração é de natureza grave, com valor de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Ruas dos bairros Centro Cívico, Juvevê, Alto da Glória e Ahú vão passar a contar com novas vagas do EstaR. (Na imagem, Rua Augusto Severo) — Foto: Levy Ferreira/SMCS