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Ele foi orientado pela defesa a ficar em silêncio, porém ao ser questionado pelo Ministério Público (MP-PR) sobre a vida pessoal antes do crime, Guaranho passou a responder. Quando o PM fez perguntas sobre o trabalho do policial, a defesa dele interrompeu o depoimento e a partir disso ele não falou mais.
Em 9 de julho Marcelo Arruda foi baleado por Guaranho na própria festa de aniversário com temática do PT e o ex-presidente Lula. Ao ser atingido pelo policial, o petista revidou e baleou o bolsonarista.
Arruda não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte, 10 de julho. Guaranho sobreviveu e ficou um mês internado. Ele está preso e é réu por homicídio duplamente qualificado. Veja mais abaixo.
Marcelo Arruda foi assassinado enquanto comemorava seu aniversário em Foz do Iguaçu — Foto: REUTERS
A defesa de Guaranho alegou na audiência de instrução desta quarta (28) que precisa de mais prazo para apresentar a defesa. A justificativa é que o último laudo do caso, o “croqui”, que mostra a posição de cada pessoa no dia do crime, foi anexado ao processo na terça-feira (27).
O laudo será usado, segundo a defesa, nas alegações quanto a qualificadora do crime de perigo comum. A defesa será apresentada por escrito, conforme os advogados de Guaranho.
A defesa Marcelo Arruda disse que “homicídio qualificado é crime hediondo, qualquer que seja a qualificadora” e que Guaranho colocou em risco a vida de pessoas e que Marcelo agiu apenas para evitar que mais pessoas fossem mortas.
Em nota a defesa afirmou ainda que “estão provados os fatos descritos na denúncia que o réu Guaranho deve responder por homicídio duplamente qualificado”.
A defesa de Guaranho, bem como a assistência de acusação e o MP-PR tem até 20 dias para apresentar as considerações finais.
Depois deste prazo o juiz irá definir se Guaranho vai ou não a júri popular.
Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado por matar a tiros Marcelo Arruda durante uma festa de aniversário, que tinha como o tema o PT.
O crime foi em 9 de julho, e Guaranho não era convidado do evento.
O juiz acolheu a avaliação do MP de que Guaranho agiu por motivo fútil decorrente de “preferências político-partidárias antagônicas” e que o policial colocou a vida de mais pessoas ao efetuar os disparos no salão de festas.
Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Guaranho é foi denunciado por homicídio duplamente qualificado por matar a tiros Marcelo Arruda durante uma festa de aniversário, que tinha como o tema o PT.
O crime foi em 9 de julho, e Guaranho não era convidado do evento. Ao ser baleado, o petista revidou e também atirou no policial.
O infográfico abaixo mostra a ordem dos acontecimentos no dia do crime:
Entenda ordem dos acontecimentos no dia do assassinato do petista baleado em festa de aniversário, segundo a polícia — Foto: Arte/g1