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O Conselho de Sentença do júri popular pela morte de Evelaine Aparecida Ricardo, 29 anos, condenou, nesta terça-feira (19), o réu Alexandre Rodrigo do Nascimento a 17 anos, 9 meses de 10 dias de reclusão em regime fechado por homicídio doloso, com três qualificadoras. Relembre abaixo.
O crime aconteceu em 25 de dezembro de 2020, durante a ceia de Natal, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Evelaine e Nascimento eram namorados.
Na sentença, os jurados reconheceram a autoria do crime cometido por Nascimento. As qualificadoras foram feminicídio, motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.
O g1 tenta contato com a defesa do autor.
Segundo o advogado da família de Evelaine, Dagoberto Azevedo Bueno Filho, a sentença traz alívio para a família.
“Ficou dentro das expectativas e, para a família, realmente, eles saíram do tribunal com um sentimento de que realmente foi feito justiça”.
Dagoberto informou, ainda, que a pena contra Nascimento teve agravante devido ao crime ter sido cometido na presença do filho da vitima e, também, na presença do pai dela.
Alexandre Nascimento ficou foragido por cinco dias após cometer o crime. A prisão foi em 30 de dezembro de 2020, segundo a polícia. O feminicídio foi no bairro Bom Jesus, em Campo Largo.
O homem era réu no caso desde 13 de janeiro de 2021, quando a Justiça aceitou a denúncia contra Nascimento feita pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).
Suspeito de matar namorada durante a ceia de Natal é preso — Foto: Reprodução/RPC
Na época, o cunhado da vítima, Marcelo Maier, informou que Nascimento participou do amigo secreto com a família da namorada antes do crime. O casal estava junto há três meses.
Durante a confraternização, ele tomou o celular da vítima. Na intenção de recuperar o aparelho, Evalaine o seguiu e foi até a frente da casa onde estavam. Conforme a Polícia Militar, o suspeito atirou na cabeça da vítima e fugiu.
A mulher chegou a ser socorrida pelo irmão e pelo pai dela e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Em seguida, foi transferida para o Hospital do Rocio, mas morreu no mesmo dia.
Conforme o cunhado, a festa ocorreu na casa do irmão da vítima. A vítima deixou um filho de 12 anos, que foi acolhido pela irmã e o cunhado.
“Ela era uma pessoa muito doce, estava sofrendo demais pela perda do caçula dela. Foi muita maldade. Foram 15 dias da morte do filho dela e mais essa situação para desgraçar a família”, contou Maier, na época.