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O tempo médio para a chegada de socorro médico em acidentes nas rodovias do Anel de Integração do Paraná foi de 10,7 minutos no primeiro mês após o fim das concessões de pedágio. A informação foi divulgada pelo governo estadual nesta quarta-feira (29).
Desde 28 de novembro, quando as cancelas das praças foram liberadas, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) atenderam 336 acidentes com 371 vítimas nas rodovias estaduais e federais que cortam o Paraná.
Dos seis lotes de concessão, o atendimento continua sendo feito pelas concessionárias – sem a cobrança de tarifa – nas rodovias que eram administradas pela Econorte (região de Londrina) e a Caminhos do Paraná (região de Guarapuava). Mesmo nesses trechos, os bombeiros também são acionadas em casos mais complexos.
“No início o nosso tempo de resposta era de 14 minutos, e em um mês baixamos para menos de 11 minutos”, afirma o coronel Manoel Vasco de Figueiredo Júnior, comandante-geral do Corpo de Bombeiros.
Nas rodovias estaduais ou federais, sempre que houver acidente com vítima, o usuário deve ligar para o número 193 do Corpo de Bombeiros. “Quanto mais rápido somos acionados, menor o tempo até chegarmos ao acidente”, aponta.
Os 14 pontos utilizados pelas concessionárias para as equipes de salvamento atualmente são usados como quartéis do Corpo de Bombeiros. Somados às estruturas dos municípios, são 29 bases em todo o estado.
O governo diz ter comprado novas ambulâncias para o socorro em rodovias. O Siate, do Corpo de Bombeiros, contava com 29 veículos e agora está com 38. Já o Samu, que tinha 19 ambulâncias, passou para 46 com a estrutura dos consórcios intermunicipais.
“Onde havia uma ambulância, passamos a dispor de três ou quatro. Um exemplo é a região do Litoral, onde dispúnhamos de três ambulâncias para atender de São José dos Pinhais a Guaratuba. Agora temos seis”, explica Vasco.
Os bombeiros atendem 2.700 quilômetros de estradas. Por dia, 93 profissionais atuam nas ambulâncias e nos caminhões de resgate, responsáveis pela sinalização e remoção das ferragens. O programa de diária extrajornada voluntária garantiu o aumento das equipes que se revezam no serviço.