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O “visual” do pinhão deve ser levado em consideração antes da compra e, também, antes de ser cozinhado. E especialistas ouvidos pela RPC dão dicas de quais fatores observar antes de consumir uma semente que pode estar estragada.
Segundo o pesquisador Flávio Zanette, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na hora da compra, o principal fato a se levar em consideração é a aparência. A semente precisa estar “firme” para ser considerado um bom pinhão.
Ainda de acordo com Zanette, pinhões manchados também podem estar estragados.
Na hora de cozinhar, há dicas mais específicas, como o teste da flutuação. Se quando cozinhar ele ficar na parte de cima da panela, é sinal que está estragado, como explica o pesquisador.
Os pinhões que ficarem com a ponta para baixo também são duvidosos e devem ser retirados da panela, porque podem conter de 20 a 25% de semente “brocada”, ou seja, degradada na parte interna por conta da ação de larvas de mariposas, que se alimentam do pinhão e estragam o sabor.
Segundo o pesquisador da UFPR, a larva de mariposa é quase imperceptível. Ela entra no pinhão e deixa os ovos na base da pinha ainda verde.
“Se for colhida uma pinha verde, o alto teor de umidade permite que se desenvolvam fungos. Fungos que podem ser mais simples, mas pode ser também um fungo tóxico, que venha fazer mal à saúde”.
Semente é altamente consumida no Paraná na época mais fria do ano — Foto: RPC
Rossana Godoy, pesquisadora da Embrapa Florestas, faz parte de uma equipe de pesquisadores que fez um levantamento sobre o perfil de quem consome pinhão em Curitiba. Foram ouvidas 183 pessoas em feiras, sacolões, supermercados e pontos de venda ambulantes.
A pesquisa indicou que a maior parte dos consumidores gosta de escolher a semente e preferem o produto a granel.
Os entrevistados também elencaram o que mais levam em conta na hora da compra. As prioridades mais citadas foram: