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Marcada pela volta do públicos às apresentações presenciais, a 30ª edição do Festival de Curitiba entra em sua reta final. Nesta sexta-feira (8) há atrações espalhadas por todas as mostras.
Veja os destaques a seguir:
“Abjeto – Sujeito: Clarice Lispector por Denise Stoklos”
Muitos anos após declinar do convite de Fauzi Arap para criar um espetáculo com textos da maior escritora brasileira, a atriz e diretora Denise Stoklos promove o encontro do teatro essencial com a obra clariciana.
O resultado é uma investigação radical a respeito de como o corpo, a voz e a emoção da intérprete expressam uma palavra literária empenhada em dizer o que a todo momento beira o indizível. Canções de Elis Regina pontuam de tempos em tempos o percurso que vai da negação à constituição do sujeito.
>> Acesse aqui a programação completa do festival
Obra que parte de uma pesquisa sobre o realismo fantástico presente na literatura latino-americana e a linguagem de cabaré. A peça intercala números e cenas, entre personagens que se encontram na borda do mundo, um lugar para onde alguns fogem, alguns se escondem, alguns foram levados à força ou carregados pelo vento do deserto. É nesse lugar onde conhecemos as histórias contadas pelos habitantes do território a que chamamos Cão Vadio.
“Ensina-me a fazer arte”
Durante dois anos, a performer Tania Alice percorreu quatro continentes com uma mochila e um cartaz, perguntando para os habitantes dos mais diversos lugares: “O que você acha que um artista deve fazer hoje?”.
Em cena, ela realiza uma seleção das respostas dadas por pessoas das mais diversas nacionalidades, idades e profissões, incluindo as respostas do local onde o espetáculo é realizado. O espetáculo, que conta com a participação de Gilson Motta, se configura como uma construção coletiva que evidencia as expectativas dos diferentes públicos em relação ao papel do artista na sociedade hoje.
A história de uma paixão literalmente devastadora. Neste belíssimo monólogo epistolar, Goethe fundou as bases do Romantismo. A adaptação para o teatro traz de modo ainda mais intenso a história de um amor único, verdadeiro e sublime. A história do jovem Werther que levou ao extremo o sentido da palavra amor.
Werther está em cartaz no Teatro João Luiz Fiani — Foto: Dayana Jacqueline
Bamberê, palavra africana, remete às canções de ninar amazônicas. É nome também do espetáculo do Grupo Baquetá, que passeia por ritmos afro urbanos como funk e rap, mesclando canções com histórias e brincadeiras, todas autorais, abordando as diversidades culturais, sociais e ambientais do Brasil.