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O motorista de aplicativo Eduardo Pribbnow é uma das pessoas baleadas no último domingo (1º) pelo policial federal Ronaldo Massuia Silva em um posto de gasolina de Curitiba. Internado no Hospital do Trabalhador desde então, ele gravou um vídeo contando como foi atingido.
“Foi me dar um tiro na cabeça… Botei a mão na frente, a bala pegou no meu relógio, relou no punho, e o estilhaço do relógio voou tudo no meu olho. Isso que me salvou de não tomar um tiro na cara“, relata. Veja no vídeo acima.
O estado de saúde dele é considerável estável. A namorada dele, Priscila de Almeida, também trabalha como motorista de aplicativo. Ela conta que estava com o companheiro lanchando na loja de conveniências quando o policial começou a atirar contra os clientes do local.
Priscila levou três tiros e segue internada. Em um vídeo gravado do hospital, ela desabafa que viu o fotógrafo Andre Muniz Fritoli, também baleado pelo policial, morrer na sua frente.
Quatro pessoas foram baleadas e uma delas morreu durante tiroteio após discussão em posto de combustíveis de Curitiba — Foto: Luis Arthur do Nascimento
“Ele chegava bem pertinho e atirava, sem dó… A gente não fez nada”, conta. Veja abaixo.
Vítima de tiroteio em posto de gasolina descreve momento do ataque
O corpo de André foi sepultado nesta terça-feira (3), em Curitiba. Além dele, e do casal de motoristas de aplicativo, Matheus Gusmão também foi baleado. Ele está internado e o saúde dele é considerado estável.
O policial federal foi preso em flagrante. Nesta terça-feira (3), em audiência de custódia, a Justiça decretou a prisão preventiva dele.
O agente deve responder por três tentativas de homicídio qualificado e um homicídio qualificado.
Imagens de câmeras de segurança da loja de conveniências do posto mostram o momento em que o policial parece discutir com clientes e funcionários do estabelecimento. Minutos depois, a gravação registra o agente disparando diversas vezes. Assista:
Imagens mostram tiroteio em posto de gasolina em Curitiba