O caso aconteceu nas primeiras horas da manhã de quarta-feira (16), no Jardim das Américas. Segundo a UFPR, a aluna teve ferimentos, mas passa bem. A universidade disse que não tem ligação com a realização do evento.

A festa, realizada há 14 anos, é tradicional entre universitários e conhecida, principalmente, por ser open bar e open food.

Após o episódio, a organização da Filet, feita pela Atlética C7, que reúne as engenharias da UFPR, disse que reestruturará a venda de ingressos, realizada dentro de uma sala do grupo nas dependências da instituição. Leia abaixo.

As imagens viralizaram nas redes sociais. Em um dos vídeos, é possível ver a hora que carros e pessoas a pé começam a entrar, às pressas, no Centro Politécnico.

Em outro vídeo, gravado de dentro de um veículo enquanto a correria acontece, é possível ver uma pessoa de costas, caída na rua, e um carro parado à frente dela.

Quem grava as imagens diz, com surpresa: “atropelaram alguém”. A UFPR confirmou que a vítima foi uma aluna.

Nas redes sociais, a atlética anunciou, no dia 15, que a venda de ingressos seria às 7h, por meio de lotes. O valor mais baixo de ingresso foi de R$ 70 e, conforme o lote mudava no decorrer o dia, o preço também era alterado.

O superintendente de comunicação da UFPR, Carlos Rocha, disse que, para garantirem a compra de ingressos, alunos chegaram ao campus às 4 horas da manhã de quarta-feira, formando fila. Ele ressaltou que a festa acontece fora do campus.

“Os vigilantes não sabiam o que fazer. Eles começaram a tentar arrombar o portão […] Individualmente as pessoas não são assim. E os vigilantes ainda foram legais, porque eles podiam ter chamado a polícia e não fizeram isso. Eles [alunos] não estavam lá para depredar a universidade, nada. Eles queriam que os vigilantes deixassem eles entrarem para eles dormirem e acamparem na porta do negócio, não era uma coisa assim tão absurda”.

De acordo com Rocha, a universidade não teve conhecimento de nenhum outro acidente durante a venda de ingressos.

O g1 fez contato com a jovem que foi atropelada, mas ela não quis gravar entrevista.

“Avisaram os vigilantes e eles foram até o local do acidente. Quando chegaram lá, o pessoal da C7 estava dando atendimento para a menina também. A organização se surpreendeu, eles não imaginavam que isso ia acontecer”, ressaltou Rocha.

Em nota, a organização do evento disse que está ciente do acidente, e que acompanhou toda a situação “para garantir os menores problemas dentro das circunstâncias”. Disse, também, que reestruturará a forma que o primeiro dia de vendas ocorre para evitar problemas futuros.

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