MENU

Nas imagens, feitas por copilotos de embarcações do atrativo Macuco Safari, mostram a onça bem à vontade, deitada, aparentemente pegando sol na tarde desta terça-feira (31), que tem como previsão, não ultrapassar os 15 graus.
Ao perceber a movimentação, Indira levanta e sai do local. Veja vídeo acima.
O local onde o animal foi visto, fica a aproximadamente dois quilômetros da área de embarque do Macuco Safari, atrativo do Parque Nacional do Iguaçu, que leva os vistantes para passeios próximos as quedas das Cataratas do Iguaçu.
Indira foi vista na margem brasileira do Parque Nacional do Iguaçu; ao perceber movimentação, animal saiu do local — Foto: Alan Fernando/Macuco Safari
A onça-pintada Indira é monitorada pelo projeto Onças do Iguaçu (veja mais abaixo) desde 2018, quando ainda era bebê. Em 2020, conforme o projeto, ela atingiu a maturidade sexual e foi registrada com o filhote dela, Aritana.
Em 2021, as duas onças-pintadas atacaram o recinto de flamingos no Parque das Aves, em Foz do Iguaçu.
Segundo o Projeto Onças do Iguaçu, o carnívoro adulto ensinava o mais jovem a caçar, em um processo natural para este tipo de predador.
Em março deste ano, a onça que tem aproximadamente quatro anos, foi capturada e recebeu um colar de monitoramento para auxiliar no monitoramento da espécie no Parque Nacional do Iguaçu.
De acordo com a coordenadora executiva do projeto, Yara Barros, o monitoramento terá duração de um ano.
O animal será monitorado hora a hora por meio de um colar aparelhado com GPS e transmissão por satélite, que foi colocado na onça.
Yara informou que a onça está grávida.
O Projeto Onças do Iguaçu é uma iniciativa do próprio Parque Nacional do Iguaçu, que tem como missão a conservação da onça-pintada, espécie-chave, segundo o projeto, para a manutenção da biodiversidade na região do Parque.
A cada dois anos, o projeto, em conjunto com o Proyecto Yaguaraté, da Argentina, divulga um senso realizado nos parques nos dois países com números sobre a quantidade de onças-pintadas nos dois locais. São cerca de 600 mil hectares de área monitorados pelos dois projetos.
O projeto conta com armadilhas fotográficas espalhadas pelo parque que permitem um acompanhamento das onças e o monitoramento de outras espécies da fauna.