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Afogamentos e engasgos estão entre as principais causas de morte de crianças de até 14 anos.
O dado foi obtido por levantamento conjunto da Sociedade Brasileira de Cardiologia, do Data Sus, do Sistema de Registro de Ocorrências e Estatísticas do Corpo de Bombeiros (SysBM), da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) e da organização não governamental Criança Segura (Veja outros dados mais abaixo).
No vídeo acima, o bombeiro Marcos Strechar ensina o que fazer quando você se deparar com uma criança engasgada ou afogada.
Conforme o bombeiro, as manobras auxiliam no atendimento imediato. Porém, ele alerta que a ação não substitui a chamada de socorro e que os bombeiros devem ser acionados imediatamente pelo 193.
Ele orienta pais e responsáveis para que sempre fiquem atentos às crianças e que, em caso de engasgo, é importante manter a calma para poder realizar os procedimentos de desobstrução.
“Você vai pegar a criança e colocá-la no antebraço com a barriga virada para baixo. Depois, vai aplicar cinco palmadas entre a região escapular. Não pode ser muito forte para não machucar a criança. Ela deve estar com a face levemente inclinada para frente. Depois, você vai virar essa criança e dar cinco compressões na região entre os mamilos dessa criança. Se a criança não voltar, você deve repetir o procedimento e continuar repetindo até que a criança volte, ou que chegue algum socorro”.
Bombeiro orienta sobre procedimentos par casos de engasgo de crianças — Foto: Reprodução g1 Paraná
O levantamento das organizações cita também que, por ano, cerca de 3,6 mil crianças brasileiras morrem por engasgo e afogamento, cerca de 11 mil são hospitalizadas. Os dados mais recentes são de 2018.
O número representa metade do que era registrado no início dos anos 2000, quando cerca de 6,6 mil crianças morriam anualmente por estas causas.
As crianças menores de um ano são as principais vítimas destes acidentes, representando cerca de 66% .
No Paraná, foram registrados 641 atendimentos relacionados à obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) em 2019, de acordo com o Sistema de Registro de Ocorrência e Estatísticas do Corpo de Bombeiros.
Veja o número de atendimentos por faixa etária: